Investigação

Causa de assassinato em Santa Maria pode ter sido disputa territorial

Marilice Daronco

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Continuam hospitalizadas as duas vítimas da briga generalizada que resultou no32º assassinato do ano em Santa Maria, neste sábado. O número de crimes desse tipo já é o dobro do registrado no mesmo período do ano passado. Robson Pereira Bueno, 24 anos, passou por uma cirurgia após levar um golpe na cabeça, e Vitor Daniel da Silva Pereira, 19 anos, foi golpeado quatro vezes, duas nas costas, uma na cabeça e uma no lábio. Vitor é irmão de Everton Luiz da Silva Pereira, 29 anos, que morreu após a briga.

A Polícia Civil deve ouvir, nesta terça-feira, a versão de Robson. Segundo o delegado André Diefenbach, titular da 3ª Delegacia de Polícia, que está investigando o caso, a briga generalizada, que começou após um baile funk em um ginásio na Vila Santos, bairro Urlândia, pode ter ocorrido por uma questão de defesa territorial. Segundo o delegado, as vítimas estavam em um carro, em frente à festa, ouvindo música. Vizinhos teriam reclamado do barulho.
_ Ao que parece, foi uma briga entre gangues de dois bairros. Foi o pessoal da Urlândia contra os do Alto da Boa Vista. Os da Urlândia teriam mandado os que estavam no carro diminuírem o volume, e eles se recusaram, então, a confusão começou. Ao que parece, os jovens da Urlândia queriam mostrar que eram os donos daquele lugar _ explica o delegado. 

A Polícia tem suspeitos para o crime e está em busca de informações sobre a festa, que teria sido organizada pelo Facebook.

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